A InterJovem afirma que “Basta de empobrecer a trabalhar!” e salienta que um em cada quatro jovens recebe o salário mínimo nacional e mais de metade recebe menos de mil euros.

É também feita uma chamada de atenção para o facto de os bens essenciais estarem cada vez mais caros e os preços da habitação, seja arrendada, seja comprada, estarem “proibitivos”.

Com esta realidade, a InterJovem afirma que os jovens portugueses deixam cada vez mais tarde da casa dos pais, em média, com 33 anos de idade.

A InterJovem considera que a participação da juventude na manifestação do passado dia 18, promovida pela CGTP-IN foi a “expressão da rejeição dos baixos salários e aumento do custo de vida, que adiam a nossa emancipação e independência e empurram tantos para a emigração, da precariedade que se tenta normalizar e que coloca os jovens na corda bamba entre a renovação do contrato ou o desemprego, impedindo-os de planear a sua vida.”

Os jovens mostraram que estão “disponíveis para lutar pelo reforço dos serviços públicos e pelo seu investimento e por uma mais justa distribuição da riqueza, face aos escandalosos lucros do grande capital.”

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.